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Aline Falleiros de Freitas – R2 de Gastropediatria pelo Hospital da Criança Santo Antônio, da Santa Casa de Porto Alegre – RS

Vida de Residente
GEN | Grupo Editorial Nacional024/05

A Gastropediatria sempre me encantou. Desde a época da faculdade, eu tinha interesse, o que foi confirmado durante a residência de Pediatria, pois identifiquei a importância e a necessidade da atuação profissional em diversas doenças graves.

Nossa residência aqui em Porto Alegre prioriza, no primeiro ano, a atuação na enfermaria, acompanhando os pacientes internados pela nossa equipe. Temos a oportunidade de ver a evolução deles, prescrever os medicamentos e discutir os casos. Também temos atividades nos ambulatórios de hepatologia e de gastrenterologia geral. Um dia da semana é reservado para área teórica, no qual são apresentas aulas e discutidos artigos científicos.

Já no segundo ano, o enfoque maior é dado às avaliações de pacientes internados por outras equipes. Também temos estágio em ambulatório e parte teórica com apresentação de aulas ministradas pelos residentes e pelos preceptores. Para a conclusão do segundo ano, é necessário apresentar uma monografia.

Não temos plantões noturnos, mas fazemos visitas nos fins de semana, conforme escala, para a avaliação dos pacientes, bem como para prescrever medicação e avaliar a evolução dos casos. Um mês por ano temos estágios optativos, que podem ser realizados no Brasil e no exterior. Nossa preceptoria é bastante atuante, possibilitando nossa participação em centros renomados.

Um diferencial de nossa residência é a existência da disciplina Endoscopia Pediátrica nos 2 anos de curso. Isso é muito importante, pois, em instituições que não a disponibilizam, é necessário fazer um curso extra.

Outro diferencial de destaque é a área de transplante de fígado, também disponível em poucas residências no Brasil. Trata-se de uma especialidade bastante complexa da Gastropediatria. Em nossa instituição, fazemos transplante de doadores inter-vivos, ou seja, quando um parente próximo, normalmente um dos pais, doa uma parte de seu fígado para a criança pelo fato de o fígado dela não funcionar devido a doenças graves, como atresia de vias biliares; doenças genéticas, como erros inatos do metabolismo e doença de Alagille; ou doenças autoimunes, no caso de crianças um pouco maiores.

Todo o processo envolve uma grande equipe. Entre os profissionais, são necessários um cirurgião com experiência, para realizar o transplante, e um gastropediatra, para cuidar da parte clínica. Nós atuamos desde o pré-transplante (ou seja, acompanhamos o dia a dia da criança até o momento em que identificamos que ela precisa passar pelo procedimento e convocamos a equipe) até o pós-operatório (dando prosseguimento às medicações necessárias para que não haja rejeição). Temos que estar muito próximos do paciente antes e depois do procedimento. No ano passado, fizemos 6 transplantes e todos os pacientes estão bem, atualmente. Nossa taxa de sucesso é bastante alta. Graças a esse diferencial, temos uma relação bem próxima com os pacientes e familiares.

Nos casos de doenças menos graves, como alergia à proteína do leite de vaca, diarreias agudas e constipação intestinal, os casos se resolvem de maneira mais rápida e nos envolvemos menos diretamente com os pacientes.

Estou muito satisfeita com minha escolha; a especialidade da Gastropediatria é muito gratificante e abre muitos caminhos para diversas outras áreas menores dentro da mesma especialidade.

Aline Falleiros de Freitas – Graduada pela Faculdade de Medicina de Petrópolis – RJ, Residência em Pediatria pelo Hospital Municipal Salgado Filho – RJ, R2 de Gastropediatria pelo Hospital da Criança Santo Antônio, da Santa Casa de Porto Alegre – RS

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